segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mar de sonhos

Por fim, o mar.
Parecem dizer as dunas que baloiçam com o temporal
Dizem também as escarpas que se erguem do azul
E digo eu; filho de montanhas cobertas de nada,
servo dos ecos que me roubam a voz e repetem que o mar,
qual fonte de eternidade,
é o acumular dos sonhos de homens de bem, desfeitos em agua.
Tempos virão em que este mar,
se revoltará para além do pensar
Que seja, se cedo for.

2009

2 comentários:

Anónimo disse...

Desconhecia este teu canto.
Belo canto.
És uma inspiração,amigo.
Continua!
Abraço

Nuno Paulino

Anónimo disse...

Obrigado Amigo.

Abraço

Júlio Miguel