Vamos parar o tempo
Vamos fingir que sem tempo, pára o nosso desespero
Vamos acreditar que parando,
o tempo de sofrer se esfuma
e que apenas restará prazer
Excomunguem os relógios,
amaldiçoem os dias que se fazem noite,
o sol que se ergue num qualquer horizonte
Parem os rios de correr, as árvores de crescer, os pássaros de voar
Parem a fome, a riqueza, o miserável deambular
Parem o amor, o ódio, a vontade de sorrir
E os nossos sonhos? Paramos também de sonhar?!
Não há lugar a sonhos, nem caminho para percorrer
Crédulos os que param o tempo,
julgando parar de viver!
Vamos fingir que sem tempo, pára o nosso desespero
Vamos acreditar que parando,
o tempo de sofrer se esfuma
e que apenas restará prazer
Excomunguem os relógios,
amaldiçoem os dias que se fazem noite,
o sol que se ergue num qualquer horizonte
Parem os rios de correr, as árvores de crescer, os pássaros de voar
Parem a fome, a riqueza, o miserável deambular
Parem o amor, o ódio, a vontade de sorrir
E os nossos sonhos? Paramos também de sonhar?!
Não há lugar a sonhos, nem caminho para percorrer
Crédulos os que param o tempo,
julgando parar de viver!
Maio 2012