sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Estado de alma


Deveríamos poder esquecer o que o que nunca possuímos
ter a capacidade de expurgar o que nos faz sofrer
Deveríamos viver apenas com metade dos nossos sonhos
deixar a outra metade esquecida na profundeza dos infernos
Não é justo que uma parte de nós fique presa nos calabouços da memória
Não é justo que as memórias nos sufoquem
aproveitando a fraqueza da nossa indivisibilidade
da nossa esperança, dos nossos anseios, dos nossos medos
Os caminhos estão traçados, dizem os entendidos…
Como se alguém fosse capaz de compreender a força dos sentidos,
manipular os sentimentos.


Novembro 2013