O mar é fruto da nossa imaginação!
O mar que é sustento, diversão, respeito e apelo ao Deus maior da serenidade, mesmo quando bravio e ladrão, não é mar!
Imagino-o como se fosse uma extensão da minha cana, vergada à maré, presa ao olhar matreiro do companheiro que trilha a areia na impaciência de que o “mar” o surpreenda…
Apetece-me gritar-lhe…Companheiro, o que está perante ti é um pedaço de ti próprio, agarra-o como se dependesse disso o teu amanhã; ele não te surpreenderá se tu próprio não fores capaz de te surpreender…
Descobri o paraíso! Descobri que para lá chegar, posso trepar pela cana, elevar-me no cume da onda, e tocar tudo o que quero…sem medo da vida, sem pavor da morte.
Descobri que o “mar” é tudo o que quero ser, quando estou longe dele!
Por isso o mar não é mar...
É um pedaço de existência que levamos para casa e que devolvemos em tudo o que fazemos
2007
domingo, 18 de outubro de 2009
Sandra
Um nome como qualquer outro
Poderia ser Maria, Joana, ou até mesmo Joaquina
A sua existência é a força do meu ser
O seu ser é a prova de que somos perfeitos...
apenas alguns momentos!
=1990=
Poderia ser Maria, Joana, ou até mesmo Joaquina
A sua existência é a força do meu ser
O seu ser é a prova de que somos perfeitos...
apenas alguns momentos!
=1990=
Tu
E uma vez mais os teus passos se perderam
O teu corpo fica-me no desejo
enjaulado no pensamento de que um dia serás tudo
Corpo, alma, perfume, sedução!
E eu tocar-te-ei sem que possas escapar entre o olhar gelado,
das regras que te fazem ignorar-me
Por fim, mais passos se perderão na fuga ao mundo
e na imensidão de um abraço que nos tornará o coração da terra
transbordando de medo de que seja tudo...o que me resta do desejo
=1992=
O teu corpo fica-me no desejo
enjaulado no pensamento de que um dia serás tudo
Corpo, alma, perfume, sedução!
E eu tocar-te-ei sem que possas escapar entre o olhar gelado,
das regras que te fazem ignorar-me
Por fim, mais passos se perderão na fuga ao mundo
e na imensidão de um abraço que nos tornará o coração da terra
transbordando de medo de que seja tudo...o que me resta do desejo
=1992=
Vivam os Homens que lutam sozinhos por palavras adormecidas
Vivam os Homens que com palavras adormecidas enfrentam multidões
Vivam as multidões de Homens sozinhos que travam lutas de palavras,
num País em que o passado é o presente e o futuro
Viva ainda o País que embora adormecido,
não perdeu os Homens sozinhos que na multidão,
despertam a voz da multidão,
num cântico sonoro que continua a dizer, não...
=1989=
Vivam os Homens que com palavras adormecidas enfrentam multidões
Vivam as multidões de Homens sozinhos que travam lutas de palavras,
num País em que o passado é o presente e o futuro
Viva ainda o País que embora adormecido,
não perdeu os Homens sozinhos que na multidão,
despertam a voz da multidão,
num cântico sonoro que continua a dizer, não...
=1989=
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