Quantos de vós querem realmente ouvir?
Quantos de nós, ao ouvirmos e vermos, queremos realmente fazer?
As janelas que outrora abria, continuam lá.
Para além delas, os gritos são cada vez mais definidos, mais prementes
Gritos de gente a sofrer, a implorar,
ajoelhados na indiferença dos que podem ser diferentes, sem o ser
Não se choquem, não se lamentem, não sejamos hipócritas
Reconhecemos a imensidão das janelas, atribuímos-lhe nomes,
e não ignoramos o que está para além delas…
Mesmo assim, enfeitamo-las com belas flores, pintamo-las de cores garridas,
na tentativa de esconder a passividade que nos vai nas atitudes
Ontem, não fosse o canteiro necessitar de ser regado, abri uma janela de cor clara
Fiquei furioso comigo, convosco, e com tanta vontade de escrever…
Quero assassinar o vosso conformismo, revoltar-vos se caso for,
apelar ao que de mais nobre tem a humanidade, o AMOR.
Quantos de nós, ao ouvirmos e vermos, queremos realmente fazer?
As janelas que outrora abria, continuam lá.
Para além delas, os gritos são cada vez mais definidos, mais prementes
Gritos de gente a sofrer, a implorar,
ajoelhados na indiferença dos que podem ser diferentes, sem o ser
Não se choquem, não se lamentem, não sejamos hipócritas
Reconhecemos a imensidão das janelas, atribuímos-lhe nomes,
e não ignoramos o que está para além delas…
Mesmo assim, enfeitamo-las com belas flores, pintamo-las de cores garridas,
na tentativa de esconder a passividade que nos vai nas atitudes
Ontem, não fosse o canteiro necessitar de ser regado, abri uma janela de cor clara
Fiquei furioso comigo, convosco, e com tanta vontade de escrever…
Quero assassinar o vosso conformismo, revoltar-vos se caso for,
apelar ao que de mais nobre tem a humanidade, o AMOR.
Abril 2015