sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ensaio do Caos

Caminhos tortuosos que estreitam em cada passo
levam-te para além do imaginável
Não chores lágrimas de sangue
far-te-ão  falta para morrer com dignidade
Serás mártir, serás falado em manuais vindouros
Quando o mundo desabar da ilusão
O sol cair
A noite negrejar a imensidão
Lanças e punhais no teu guião
Do romance assombroso do fim do mundo
impedem que adormeças calado
gritam como loucos no teu ouvido
Serás mártir, serás falado em manuais vindouros
Quando o mundo desabar da ilusão
O sol cair
A noite negrejar a imensidão
Anarquia, mentes perversas
Tomarão o controlo das marionetas
Sugarão a vida dos homens bons
Acenderão as chamas dos infernos
Serás mártir, serás falado em manuais vindouros
Quando o mundo desabar da ilusão
O sol cair
A noite negrejar a imensidão

 Por fim, a ressurreição que recomeçará tudo.




Novembro 2016

3 comentários:

victoria miguel disse...

Mano querido, solta as amarras, liberta o teu coração, vive cada momento como se fosse o ultimo. por ti e para ti. O teu poema é lindo, a tua escrita é plena de sentimento mas transmite-me tanta amargura que me deixa angustiada. E eu conheço-te Mano. Adoro-te

Júlio Miguel disse...

Mana,nada de angustia. Esta é uma tentativa (falhada), de que uma banda de hard rock aproveite a letra! :) Tambem te adoro ;)

Anónimo disse...

Lindo!