quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tempo

Imagino o tempo em que se faz tarde
Tarde de viver
Tarde será se for só amanhã, não lutando para chegar
Talvez hoje já seja tarde, mas não alcanço o farol
Devagar se abrem portas e se fecham outras...
trancadas, ferrugentas, de tanto sentir
Onde há luz, há carreiro que outros caminham
Cabisbaixos, teimam em avançar
E de tarde se faz tempo, tempo de parar
As veredas que levam ao fim...
sinuosas, amargas...
são espelhos do passado que nos tolhe o andar
Não faz mal em chorar, nem bem há-de fazer
Dezembro 2010

1 comentário:

Anónimo disse...

Nunca se é tarde para nada!
o melhor mesmo é caminharmos ao sabor do vento, rumo ao desconhecido, ao encontro de novas descobertas novos sentimentos q enriquecem-nos. e fazem-nos crescer!
chorar nao faz mal, nem bem...
mas alivia a alma...