Enquanto olhava de soslaio a ponteira de uma paixão
imaginei o Planeta sem o Mar…
Um arrepio varreu-me a alma,
secou-me a boca como se só por imaginar
alguém fosse capaz de me ler o pensamento
e me privasse dos amores que me fazem viver
Ao meu lado, um Companheiro de ocasião, deixou escapar…
“Ele há Homens para tudo”
Não falava do mar…mas,
de novo um arrepio e a boca a secar
E se um dia os Homens que nos oprimem
nos inventam e reinventam ao seu belo prazer
agarram no meu pensamento e o transformam em bandeira
como outras bandeiras que erguem no falar e no fazer
Fiz um esforço…queria deixar de pensar…
Será o pensamento um prenuncio do que está para vir?
Por favor, não imaginem a Terra sem Mar.
2007
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