Perguntei às areias brancas, salpicadas pelo medo dessa água imensa que as leva e traz, como multidões angustiadas de Homens a quem roubaram o destino.
Responderam…se alguém vê o mar como azul, olhe para o céu e descubra os cinzentos deste mundo que é preciso estancar, antes que se fundam na hipocrisia dos Homens e aumentem a torrente de ódio, daqueles a quem não é permitido distinguir as cores da nossa existência…
E partiram com uma promessa. Voltaremos todos os dias para te lembrar…
2007
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