sábado, 9 de junho de 2012

Emoções

Que estranho sentir
que se prolonga no tempo de um tempo já longo
incapaz de esquecer, incapaz de se soltar
ir e viver
procurar caminho e percorrer
encontrar e partilhar
Tão estranho amor!
cruel, que amarga docemente o viver
prostrado ao saber
tão puro, desejado
tão perto e distante
inacabado, sofrido
quem sabe infinito, como o sonhar!


Junho 2012

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