Há dias assim
Dias em que te ergues, cambaleando, sem força para lutar
As batalhas intermináveis, que corroem e magoam, apoderam-se
do teu viver
Tomam conta de ti, possuem-te, retiram-te a capacidade de ser
uno
O corpo separa-se da mente, adormece… obediente
Os palavras que não ouves, estímulos de Amigos,
perdem-se nos pedaços de um coração amassado, sem dono
Não há depois, nem agora, nem trilho para percorrer
Caminhas apenas, porque o caminho é caminhar
Enxergas as almas doentes, que te tratam como se fosses do
rebanho
Odeias as sombras que se projectam dos haréns, em festins
Agora pára! Abraça o que resta de ti!
Pensa em quem amas, no que amas! Valerá a pena?!
Não há opção ao Amor!
Outubro 2015