Ser poeta é o quê?! É ser maior como diz o verdadeiro poeta?!
Escrever com rima?! Brincar com palavras?!
Sentir as palavras, a brincar?!
Escrever o que outros sentem?!
Escrever a pensar que o que sentimos, outros vão sentir, a rimar?!
Sentir o que escrevemos e brincar com palavras sem rima?!
Rimar sem pensar?! Pensar e não escrever?!
Brincar, sentindo e rimando?! Não sentir e fazer parecer?!
E as palavras? O que dizer das palavras?!
Claras, objectivas, sem dúvidas?! Ou difíceis e dúbias...
para confundir?!
E a construção? Com regra, qual soneto de um poeta maior?!
Ou despreocupada, como um aprendiz de escritor?!
Por não saber, escrevo o que sinto, a rimar!
2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dias...
Há dias assim…
Há dias em que assistimos ao desmoronar de sonhos e desejos
em que sentimos o que resolvemos mal, preso por momentos…
Dias em que choramos as lágrimas que não fomos capazes de chorar
Dias em que nos dizem, amo-te!...
e sentimos as palavras a entranhar-se na pele
Dias em que o sol parece sorrir e na alma cai uma tempestade de dor
e dias em que se faz luz e se retraem as palavras de lamento
Há dias em que nos dói o peito de tanto desalento
Dias em que sentimos apenas desolação e raiva
e em que as convicções caem na penumbra
Há dias em que lamentamos que se viva depressa de mais
e outros em que queremos alcançar o futuro voando no tempo
Há dias em que somos fortes, robustos, focados no futuro
outros em que a fraqueza nos trai...
e nos entregamos à sorte do momento
Há dias em que sentimos os que nos amam carentes de nós
e nesses mesmos dias apenas têm a voz … ao longe…
Tão pouco para tanto
2010
Há dias em que assistimos ao desmoronar de sonhos e desejos
em que sentimos o que resolvemos mal, preso por momentos…
Dias em que choramos as lágrimas que não fomos capazes de chorar
Dias em que nos dizem, amo-te!...
e sentimos as palavras a entranhar-se na pele
Dias em que o sol parece sorrir e na alma cai uma tempestade de dor
e dias em que se faz luz e se retraem as palavras de lamento
Há dias em que nos dói o peito de tanto desalento
Dias em que sentimos apenas desolação e raiva
e em que as convicções caem na penumbra
Há dias em que lamentamos que se viva depressa de mais
e outros em que queremos alcançar o futuro voando no tempo
Há dias em que somos fortes, robustos, focados no futuro
outros em que a fraqueza nos trai...
e nos entregamos à sorte do momento
Há dias em que sentimos os que nos amam carentes de nós
e nesses mesmos dias apenas têm a voz … ao longe…
Tão pouco para tanto
2010
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